Alfonso Bonifacio
Do poeta é preciso exigir uma única coisa: não
deixar de ser poeta. Ele não deixa de ser poeta se se cala, se não escreve, se
não publica. Mas ele deixa de ser poeta a partir do momento em que consente em escrever a
língua que mente, a “língua de pau”, a língua morta, mesmo
se alinha milhares de versos.
Radovan Ivsic
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