terça-feira, 28 de junho de 2022

Para que a Terra não esqueça

 


Alfonso Bonifacio


   Do poeta é preciso exigir uma única coisa: não deixar de ser poeta. Ele não deixa de ser poeta se se cala, se não escreve, se não publica. Mas ele deixa de ser poeta a partir do momento em que consente em escrever a língua que mente, a “língua de pau”, a língua morta, mesmo se alinha milhares de versos.

Radovan Ivsic


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