terça-feira, 29 de março de 2022

Para um minuto de meditação - 156

 


 Os “Putinistas” portugueses


   Quando o Muro caiu Putin vivia em Dresden, sabe que não foi a NATO que o derrubou mas o desejo do povo de viver nas casas, guiar os carros, aceder aos bens e gozar as liberdades dos alemães ocidentais.

(Dos jornais)


    Por norma os “neutrais” assistem de cadeirinha ao lado do agressor, (ou do mais forte)… São aliados não declarados a manter uma farsa mas, quem quiser, tudo lê nas entrelinhas com uma limpidez cristalina. Um exemplo paradigmático foi a actuação dos partidos comunistas nas invasões que se seguiram ao famoso pacto germano-soviético.   

   Na França a direcção do PCF, em vez de condenar a invasão e apelar à resistência (como apelou em Junho de 1941), culpou o ‘imperialismo francês’ pela guerra e exortou à paz; isto é, à pax dos nazis. Até Hitler se virar contra o aliado, Estaline esteve sempre ao seu lado com o Comintern a instruir os PC’s. Hoje, o PCP putinista não faz diferente. No passado também recebeu instruções e dinheiro de Moscovo. Em 1974 dizia aos portugueses para deixarem as colónias. Hoje apoia um saudosista do Império russo, culpando terceiros. O PCP habituou-se ao dinheiro, quanto ao anti-americanismo primário. Regurgita toda a propaganda do Kremlin até ao último panfleto.

Paulo Silva


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