Partimos sempre de
fotografias
Mesmo que não haja
películas
Ou os negativos para
revelar.
Às
vezes é uma memória feliz
Encontro
no balcão dum Banco
Almoço
no refeitório das Caixas.
Neste caso seria Jardim
da Estrela
Tudo nos quatro a preto e
banco
E uma das meninas está de
vestido.
Terá
sido em 1983 e está tudo igual
No
Jardim, nas ruas e nas sombras
Que
envolvem as legendas do filme.
Será isso afinal: somos
só memória
Porque o nosso passado
não passou
E está à porta do Jardim
da Estrela.
José do
Carmo Francisco
As lembranças que ficam, dos rostos, das palavras, dos que já cá não estão. Ainda bem que os poetas têm boa memória. O seu estilo muito próprio, como sempre. Abraço, Zé.
ResponderEliminar