quinta-feira, 14 de maio de 2020

A realidade do livro


Nicolau Saião, O livro



   No seu excelente ensaio de divulgação “O Homem e o Livro”, publicado pelo Prof. Bento de Jesus Caraça na saudosa “Biblioteca Cosmos”, conta-nos M. Iline que, na longa caminhada para os tempos modernos, o livro foi precedido pelo objecto simbólico e mesmo pelo próprio Homem – como aedo, como trovador, como livro vivo.
   O volumezinho é extremamente curioso e merece toda a nossa boa atenção. A par de nos fornecer inúmeros dados interessantes, ameniza-se narrando-nos diversas histórias pitorescas como a do comerciante Itelius e os seus escravos-livros, e outras que não me cabe recordar aqui.
   Habitantes que somos deste século tolhido e limitado por ilusões e artifícios, será talvez mais útil, por ora, tentar compreender quais os caminhos que o Homem tem defronte enquanto leitor e enquanto presença viva e raciocinante face aos homens que para ele escrevem, para ele publicam, distribuem e vendem – nem sempre correspondendo com eficácia e exemplaridade ao seu desejo de mais saber e mais esclarecimento, que o mesmo é dizer mais conhecimento e mais realidade.
                                

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