Nicolau Saião, O livro
No seu excelente ensaio
de divulgação “O Homem e o Livro”, publicado pelo Prof. Bento de Jesus Caraça
na saudosa “Biblioteca Cosmos”, conta-nos M. Iline que, na longa caminhada para
os tempos modernos, o livro foi precedido pelo objecto simbólico e mesmo pelo
próprio Homem – como aedo, como trovador, como livro vivo.
O volumezinho é extremamente curioso e
merece toda a nossa boa atenção. A par de nos fornecer inúmeros dados
interessantes, ameniza-se narrando-nos diversas histórias pitorescas como a do
comerciante Itelius e os seus escravos-livros, e outras que não me cabe
recordar aqui.
Habitantes que somos deste século tolhido e
limitado por ilusões e artifícios, será talvez mais útil, por ora, tentar
compreender quais os caminhos que o Homem tem defronte enquanto leitor e enquanto presença viva e
raciocinante face aos homens que para ele escrevem, para ele publicam,
distribuem e vendem – nem sempre correspondendo com eficácia e exemplaridade ao
seu desejo de mais saber e mais esclarecimento, que o mesmo é dizer mais
conhecimento e mais realidade.
(Pode
ler o restante texto em Livros & Livros)
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