Nicolau Saião, Homenagem a Sitting Bull
Conforme os órgãos de informação têm ultimamente noticiado, as reservas
índias norte-americanas têm sido muito atingidas pela pandemia.
Nomeadamente, a tribo Oglala Sioux,
nos Dakotas, tem sofrido imenso com esta terrível maleita.
Infelizmente, a única coisa que
posso fazer é chamar a atenção para este penoso facto, fazendo votos ao mesmo
tempo para que os poderes públicos estadunidenses ajam de forma competente e
consciente para minorar o sofrimento daquele povo que tanto sofreu já com a
colonização.
Em jeito de homenagem afectuosa a
toda a Nação Índia, aqui vos deixo estes poemas da autoria de americanos
autóctones, bem assim como um vídeo com um trecho, notável, de música india.
Saiu a lua, branca como a folha do machado
E o meu machado é uma lua pequena
O sangue do alce brotará sob a lua
Unirá a lua grande e a lua pequena
E o fogo da vida será como um sol
No coração dos caçadores.
Machado, agradeço-te o fogo da vida
Alce, agradeço-te o fogo da lua
Da grande e da pequena lua
Vê que vais viver para sempre no nosso coração
E serás o sol e as pequenas luas
Grandes como o fogo que circula
No interior da floresta.
(Ojibway/Chipewa)
Somos as estrelas, entoando
Um canto com a nossa luz.
Somos os pássaros de fogo
Voando pelos espaços.
O nosso brilho é uma voz
Que traça o caminho aos espíritos
Para que eles possam passar.
Entre nós três caçadores
Procuram caçar um urso.
Nunca houve tempo algum
Em que eles o não caçassem.
Do alto olhamos os montes
E é esta a canção das estrelas.
(Algonquins)
Trad.
ns
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