ADOLESCÊNCIA
Virias
e te irias docemente,
de
um caminho
a
outro caminho. Para eu te ver,
e
não te ver de novo.
Passar
por uma ponte a outra ponte.
O
pé acanhado,
vencida
a alegre luz.
Garoto
que seria eu mirando
as
águas em baixo correndo,
e
no espelho a tua passagem
fluir
e desvanecer-se.
(Prémio
Nobel de 1977)
Tradução de Nicolau Saião
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