segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Um poema de Joaquim Simões

 


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Do silêncio

                   Para Lúcia Helena Weiss

 

Há um silêncio que surge,

súbito, na minha vida;

diz, sem dizer, que algo urge

p’ra que não fique perdida.

 

E há outro, que mantém

constante o meu movimento,

um que eu sinto como alguém

que sou eu, noutro momento.

 

Omnipresente em mim,

clareia outro ainda,

que me segreda, esse sim,

cantando em surdina, assim:

“Nada principia ou finda”.

 

Beringel, 17 de Dezembro de 2022


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