Ministro da Saúde nega caos nas urgências
Manuel Pizarro disse que o cenário é de
"dificuldades" e que, "infelizmente", é habitual.
Esta segunda-feira de manhã, o tempo de espera no maior hospital era de 12
horas para os doentes urgentes.
(Dos jornais)
O
ministro da saúde vai de mal a pior. Andou a dizer que o excesso de
mortalidade se deveu a alterações climáticas. Agora nega a evidência de
urgências caóticas, quando estão a funcionar. Gostaríamos de saber que
condições têm de estar reunidas para que Pizarro considere a situação caótica.
Para já temos médicos insuficientes, demissões em bloco, grávidas a não saber
onde vão ter o parto ou censuradas se notarem algo de alarmante e recorrerem às
urgências, longas horas de espera mesmo quando a situação é de urgência. Que
mais é preciso?
Pinto
Semedo
Provavelmente só quando
começarem a morrer pessoas nas urgências (e mesmo assim não sei)…
Armando
de Almeida
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