segunda-feira, 27 de setembro de 2021

PÓRTICO

 



   Assentou a poeira, levantada em grande parte pelas andanças de Costa num rodopio pelo País a prometer dinheiro que não é dele mas dos portugueses a quem a União Europeia o deu.

  O hábil manhoso pela primeira vez deixou adivinhar que não é tão hábil assim, mas apenas produto de circunstâncias que o têm bafejado e se vão esbatendo. Percebe-se que este é o princípio do fim deste político profissional que visando o poder e só o poder tudo tem feito para se manter nele, desde aliar-se a inimigos da liberdade até torcer as realidades para melhor manipular os cidadãos que, no fundo, não respeita.

  Depois do seu antigo chefe a quem serviu devotadamente enquanto lhe conveio ter caído em desgraça, tem tido o povo que aguentar este sucedâneo habilidoso mas vazio. Esse povo está a acordar. E pela primeira vez, mas não deverá ser a última, disse-lhe que as suas manobras vão estando desmascaradas e a seu tempo terá a paga justa.

Jorge Gaillard Nogueira


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