Assentou a poeira, levantada em grande parte
pelas andanças de Costa num rodopio pelo País a prometer dinheiro que não é
dele mas dos portugueses a quem a União Europeia o deu.
O hábil manhoso pela primeira vez deixou
adivinhar que não é tão hábil assim, mas apenas produto de circunstâncias que o
têm bafejado e se vão esbatendo. Percebe-se que este é o princípio do fim
deste político profissional que visando o poder e só o poder tudo tem feito
para se manter nele, desde aliar-se a inimigos da liberdade até torcer as
realidades para melhor manipular os cidadãos que, no fundo, não respeita.
Depois do seu antigo chefe a quem serviu
devotadamente enquanto lhe conveio ter caído em desgraça, tem tido o povo que
aguentar este sucedâneo habilidoso mas vazio. Esse povo está a acordar. E pela
primeira vez, mas não deverá ser a última, disse-lhe que as suas manobras vão
estando desmascaradas e a seu tempo terá a paga justa.
Jorge Gaillard Nogueira
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