A GLÓRIA DE HERGÉ
Os
inimigos da imaginação que querem fechar o mundo na sua prisão para que os
nossos olhos não se dirijam para o desconhecido são dignos merecedores de todos
os insultos que o Capitão Haddock proferiu. (…)
(Dos
jornais)
Excelente análise.
É habitual, nos incultos e radicais, a
inveja da capacidade dos outros.
Tal como os talibans que destruíram a arte
que diziam infiel, move-os a beleza e poder da arte do inimigo.
Esta gente vê política em toda a arte, e
são perigosos porque odeiam a liberdade, a criatividade, a capacidade
que a arte tem de ser disruptiva, chocar, questionar, fazer pensar.
São gente perigosa, sem capacidade
crítica, que quer destruir estátuas, retirar pinturas, queimar
livros, porque incomodam.
São perigosos porque têm poder, pois
censuram quem não cria como eles vêem o mundo, não patrocinando, não
promovendo, não expondo, despedindo, censurando, não comprando o seu
produto.
É a censura a retornar a este país numa câmara municipal, comissão ou departamento do estado perto de si...
Manuel Martins
Viva Tintin! Viva o capitão Hadock! Viva o professor Tournesol! Viva os inseparáveis Dupont e Dupond! Viva a Castafiore! Viva o senhor Oliveira da Figueira! Viva Hergé e abaixo as fogueiras da nova Inquisição!
António Sennfelt
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