segunda-feira, 24 de maio de 2021

Um poema de Salvatore Quasimodo

 




NA FOLHAGEM DOS SALGUEIROS


E como poderíamos cantar

com o pé estrangeiro no coração,

entre os mortos abandonados nas praças

na relva dura como gelo, para lamentar

do cordeiro das crianças ao choro negro

da mãe que foi para o filho

crucificado no poste telegráfico.

Na folhagem dos salgueiros, por nosso voto,

tínhamos pendurado a nossa lira,

e ela ao triste vento levemente balançou.


(Tradução ns)


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