Estou
na «Pátria da Chuva» de Fernando Alves, entre Cardigos (Santarém) e Amoreira
(Castelo Branco), perto do pinhal e da ribeira, lugar onde não chega o eco da
vitória do Sporting Clube de Portugal no Campeonato de Futebol de 2020/2021.
Só
a Antena 1 por Nuno Matos faz vibrar o silêncio e o frio da noite; o dono da
casa atirou cinza para as brasas e não há Jeropiga da Beira ou Vinho do Porto
para celebrar.
Afinal
«os mortos empurram os vivos» (Herberto Helder) e a foto de 1928 tem a chave
das lágrimas em júbilo: Cipriano dos Santos (marinheiro), Jorge Vieira
(operário) e António Penafiel (marquês). É o carácter da Nobreza na nobreza de
carácter.
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