A História de ontem elucida-nos sobre
factos de hoje: Jerónimo é um filho espiritual de Robespierre, Sócrates de Talleyrand
assim como Costa o é de Fouché. Com uma pequena diferença apenas: enquanto
Robespierre, Talleyrand e Fouché eram “filhos do século”, Jerónimo, Costa e
Sócrates são filhos do regime, deste regime luso.
Mais: nem Jerónimo, Sócrates ou Costa
poderiam surgir num outro país ocidental; são produto retintamente lusitano,
com a sua sede de totalitarismo, aumento de numerário e desejo infrene de
poder. São o sinal claro da ausência de democraticidade, de falência moral, são
o símbolo de uma nação onde a perfídia rasteira, o aventureirismo político e a
manha ocuparam o quotidiano do activismo e da governação.
José Bernardo da
Gama
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