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Há, na
verdade, muitos vírus que durante demasiado tempo têm prejudicado a
humanidade.
Um deles é o
vírus das burlas que, incrementadas por instituições “religiosas” e seus
áulicos, manipulam o ser humano no sentido de o controlarem e se servirem dele
como objecto do seu poder discricionário e totalitário, abusando sem ética da
sua boa-vontade e da sua inocência ante os conceitos mais profundos que
espiritualmente lhe são próprios.
Em 2010, o
especialista em hebraico e grego Doutor Mauro Biglino - depois de durante
algumas décadas ter traduzido para as Edições São Paulo diversos textos a partir
do original hebraico - deu-se conta de que algo não batia certo: as Bíblias que
temos em casa, mediante traduções orientadas
e organizadas de forma capciosa
pela teologia, muitas vezes através de interpolações falsas e posteriores,
estabeleciam um relato ora insensato ora tendencioso visando encenar sobre o
chamado Cânone uma historieta tendo como figura central uma personagem
alcandorada em deus do qual, a partir daí, surgiria como consequência uma religião – primeiro com o paulinismo e
depois com o constantinismo – que se constituiria como o sujeito e o âmago do
mundo ocidental e, seguidamente, tentou e ainda tenta dominar o universo,
espalhando-se (por vezes mediante violência) pelos outros continentes e
civilizações.
Mauro
Biglino, num acto vincadamente demopédico, correndo os riscos de ser caluniado,
difamado e até ameaçado na sua existência pelos próceres vaticanistas e
derivados, iniciou um trabalho de base que consiste apenas nisto: ler e dar a ler o conjunto de livros, denominados
Bíblia, na sua integridade e realidade conceptual, sem as fantasias que os
teólogos, a princípio com ingenuidade convenhamos, mas seguidamente com
impostura e autoritarismo astucioso, têm cinicamente proposto à Humanidade.
Claro que, a
partir daquela data, o Autor de diversos livros iluminantes (“A Bíblia não é um
livro sagrado”, “A Bíblia não fala de Deus”, “O falso Testamento”…), não mais
pôde publicar qualquer trabalho na Editora São Paolo. Mais: ainda que atacado
ferozmente pelos beatos e outros burlões fideístas - e dado que hoje já não é
viável a Inquisição oficial, pois vive-se em democracia e as suas constituições
não impõem o imperativo papal, antes defendem a liberdade de expressão e
opinião – Mauro Biglino tem efectuado conferências sucessivas em diferentes
partes do mundo, nas quais com respeito e tranquilidade – apanágio dos
espíritos éticos e superiores – tem dado nota das suas constatações e
descobertas. Não defendendo,
sublinhemo-lo, nenhuma tese – mas
“limitando-se” à leitura sem efabulações fantasistas e mentirosas do que
naquela originalmente está posto.
O que basta,
é o suficiente, para desvelar a
impostura secular.
O vídeo que aqui se deixa, com o
abraço a todas as sãs consciências dos confrades, conta com a tradução das
legendas da publicista brasileira Jussara Matana e tem estado patente no
Youtube, bem assim como diversas outras conferências e entrevistas do estudioso
italiano, que vos suscitamos a ver.
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