terça-feira, 22 de março de 2022

PÓRTICO

 


Olesya Karakotsya



“DOIS MAIS DOIS SÃO SEMPRE QUATRO”

    Vamos a factos: o exército russo, em todas as barafundas em que se meteu, tem levado trepas monumentais: na Finlândia, no Afeganistão, etc.

   Na segunda guerra, contra o Hitler, só venceu os nazis porque este, místico tarado, invadiu sem, sequer, prover os soldados de equipamento capaz para o Inverno - isto vem nos manuais: quando um general do seu círculo próximo lhe chamou a atenção para a necessidade de equipamentos contra o temível inverno russo, respondeu: “Não se preocupe, que disso trato eu…”. Alienado pelas teorias do “fogo e gelo” sustentadas pelo teórico semi-doido Alfred Rosenberg, acreditava nessas patacoadas como o seu lacaio na máquina repressiva Himmler fazia.

  E agora, na Ucrânia, com 170 mil desgraçados e montes de canhões, carros de combate, aviões e até marinha, não consegue dominar os ucranianos. Porquê? Porque o exército russo não tem real motivação e os seus generais são sociopatas sem ideias adequadas.

   É o que poderíamos chamar um exército de pobres bandoleiros servis, ao passo que os do ocidente, Ucrânia incluída, lutam conscientemente pela sua terra e lugares. E Putin, julgado segundo métodos psiquiátricos efectivos, é claramente um megalómano tarado e, como todos os pervertidos, pensa mal. Daí que tenha avaliado deficientemente os dados da questão. O que mostra a sua incompetência como cabo-de-guerra – e nisso é um homólogo de alguns lusos generais-de-aviário, que peroram nas tevês e se enganaram em todas as suas previsões!

   E vai perder - tendo já perdido no capítulo psico-social de contra-informação. A contra-informação dos putinescos é do mais fracote que tenho visto (e esse ramo conheço eu bem). Vê-se que recorre sistematicamente à mentira soez, argumentativa e vazia e isso não pega no imaginário das pessoas, tanto mais que, do outro lado, lida com uma sociedade de livre expressão e comunicação aberta.

   Tal como Hitler, enganou-se ao supor que bastava atacar com forças desmesuradas. É geralmente o erro dos covardes, que só blasonam e falam de alto quando se julgam com as costas cobertas.

   Aqui, importa pensar sem subterfúgios: depois da guerra o quê? Temos uma oportunidade de ouro, agora, para derribar Putin e a sua camarilha. E que mal tem a Rússia ser isolada?  Nenhum, é um dado positivo acabar-se com um regime social-fascista, imperialista e demagogo oligárquico.

   O ditador russo, tal como os outros ditadores que enlamearam a História – ainda sobram alguns residuais da mesma laia – tem os seus dias contados. E, se analisarmos a real-politik com olhos de ver, cremos que será o próprio povo russo, já bem informado e decidido, a traçar-lhe o disforme destino.

ns


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