Olesya
Karakotsya
“DOIS MAIS DOIS SÃO SEMPRE QUATRO”
Vamos a factos: o exército russo, em todas
as barafundas em que se meteu, tem levado trepas monumentais:
na Finlândia, no Afeganistão, etc.
Na segunda
guerra, contra o Hitler, só venceu os nazis porque este, místico tarado,
invadiu sem, sequer, prover os soldados de equipamento capaz para o Inverno -
isto vem nos manuais: quando um general do seu círculo próximo lhe chamou a
atenção para a necessidade de equipamentos contra o temível inverno russo,
respondeu: “Não se preocupe, que disso trato eu…”. Alienado pelas
teorias do “fogo e gelo” sustentadas pelo teórico semi-doido Alfred
Rosenberg, acreditava nessas patacoadas como o seu lacaio na máquina repressiva
Himmler fazia.
E agora, na Ucrânia,
com 170 mil desgraçados e montes de canhões, carros de combate, aviões e até
marinha, não consegue dominar os ucranianos. Porquê? Porque o exército russo
não tem real motivação e os seus generais são sociopatas sem ideias adequadas.
É o que
poderíamos chamar um exército de pobres bandoleiros servis, ao passo que os do
ocidente, Ucrânia incluída, lutam conscientemente pela sua terra e lugares. E
Putin, julgado segundo métodos psiquiátricos efectivos, é claramente um
megalómano tarado e, como todos os pervertidos, pensa mal. Daí que
tenha avaliado deficientemente os dados da questão. O que mostra a sua
incompetência como cabo-de-guerra – e nisso é um homólogo de alguns lusos
generais-de-aviário, que peroram nas tevês e se enganaram em todas as suas
previsões!
E vai perder -
tendo já perdido no capítulo psico-social de contra-informação. A
contra-informação dos putinescos é do mais fracote que tenho visto (e esse ramo
conheço eu bem). Vê-se que recorre sistematicamente à mentira soez,
argumentativa e vazia e isso não pega no imaginário das pessoas, tanto mais
que, do outro lado, lida com uma sociedade de livre expressão e comunicação
aberta.
Tal como
Hitler, enganou-se ao supor que bastava atacar com forças desmesuradas. É
geralmente o erro dos covardes, que só blasonam e falam de alto quando se
julgam com as costas cobertas.
Aqui, importa
pensar sem subterfúgios: depois da guerra o quê? Temos uma oportunidade de
ouro, agora, para derribar Putin e a sua camarilha. E que mal tem a Rússia ser
isolada? Nenhum, é um dado positivo acabar-se com um regime
social-fascista, imperialista e demagogo oligárquico.
O ditador
russo, tal como os outros ditadores que enlamearam a História – ainda sobram
alguns residuais da mesma laia – tem os seus dias contados. E, se analisarmos
a real-politik com olhos de ver, cremos que será o próprio
povo russo, já bem informado e decidido, a traçar-lhe o disforme destino.
ns
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