segunda-feira, 18 de outubro de 2021

PÓRTICO

 

Abusos na Igreja, uma crise com dois mil anos

 

   A religião (entenda-se, todas as religiões) é, em si mesma, a mera institucionalização do abuso. Não apenas do abuso sexual, não apenas do abuso de crianças, mas sim do abuso em termos latos, a todos aqueles que professam ou não a dita cuja.

 

   Abuso ao nível do amesquinhamento intelectual, abuso ao nível da menorização de categorias sociais (internas ou externas), abuso ao nível da humilhação do ser humano enquanto indivíduo ou enquanto ser social, abuso enquanto forma de dominação e de controlo social, garantindo a desigual distribuição da riqueza e do poder, fazendo dos seus adeptos vítimas da síndrome de Estocolmo.

 

   Nada como a religião para reduzir o ser humano a uma amostra microscópica do que este pode ser em termos intelectuais, morais, sociais e humanos. A religião é um abuso enquanto puro charlatanismo. A religião é sinónimo de abuso.

 

   As crianças, essas, foram "apenas" mais uma das vítimas dos abusos que a religião sempre promoveu, defendeu e praticou.

 

   Tudo, sob o beneplácito e enternecido olhar da mais repugnante criatura inventada pela imaginação humana!

 

Paulo Alexandre


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