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PROIBIR O SEXO
O Governo espanhol fez
aprovar a Lei “Trans e de Igualdade LGBTI”, que
introduz alterações no Código Civil, designadamente no capítulo sobre
paternidade e filiação. As mudanças agora previstas - concedendo
"autodeterminação de género" aos maiores de 16 anos sem autorização
parental, conselho médico ou tratamento hormonal - interditam palavras
como mãe e pai: a nova designação politicamente
correcta é "progenitores". A partir de agora com monopólio
legal.
A mãe torna-se "progenitora
gestante" e o pai será "progenitor não-gestante".
A engenharia social
levada a cabo pelo Executivo de Pedro Sánchez investe contra outras palavras
arcaicas, como mulher e homem. Neste admirável
mundo novo, só há lugar para pessoas, sem distinção de sexo. Aliás,
o próprio sexo é banido: a novilíngua, de tesoura em riste, apenas permite
"género".
A comunista Irene Montero, ministra da Igualdade, congratula-se com esta "conquista civilizacional". Qualquer madre superiora diria o mesmo. O sexo regressa assim à clandestinidade. De onde, segundo algumas boas almas, nunca devia ter saído.
Pedro Correia, in Delito
de Opinião
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