Como deverão ter sabido, faleceu
recentemente o pintor Julião Sarmento. E o que é de salientar é que os mídias
nacionais, nas notícias que lhe dedicaram, referiram em geral não o senso do
dramático e do imaginativo, de forma contida e sóbria, patentes na sua pintura
e sim estar bem cotada no mercado da arte internacional!
Para estes cavalheiros,
que poderão encarar-se como meros observadores do que significa verdadeiramente
o acto de criar pintura, com tudo o que arrasta de incursão no sagrado e
misterioso da existência plena, o caso é fundamentalmente, como se infere, questão
de carcanhóis, de bagalhoça, de pasta como dizia Albert Simonin…
Para rir ou para chorar?
ns
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