quinta-feira, 4 de março de 2021

Para um minuto de meditação - 71

 

Desiste de traduzir poema por não ser negra

     Escritora ia traduzir poema lido no dia da tomada de posse de Joe Biden, pela jovem poetiza Amanda Gorman, mas começaram a chover críticas nas redes sociais por ela não ser negra.

(Dos jornais)

 

  Eu chamaria a isto racismo do mais hediondo. Para traduzir um poema de uma poetisa americana é preciso ter em linha de conta a raça? A raça é chamada para isto? Então poderíamos concluir que dar um emprego ou admitir um casamento, que são situações muito mais permanentes e com aspectos vivenciais mais fortes, por maioria de razão, deveriam ter também em linha de conta a raça. É racismo puro, cru e duro e como tal deve ser considerado e apontado a dedo.

Luis Teixeira-Pinto


   Tenho traduzido, e publicado, de há vários anos autores negros, em vista simplesmente do seu valor e alta qualidade. Sem levar em conta, claro, a cor da sua pele. Será que doravante apanharei em cima com proibição de o fazer? Mas que imbecilidade é esta? Ou será, isso sim, uma atitude de cunho totalitário? Como dizia Shakespeare, algo está de facto pôdre neste reino duma “Dinamarca” absurda que buscam incrementar.

   Impõe-se que, sem nos intimidarmos, repudiemos estas manifestações de simples velhacaria mal orientada.

Nicolau Saião


    De notar a cobardia moral da tradutora, especialista galardoada que tinha sido indicada pela própria poetisa, que após ser atacada pelos “activistas” nas redes sociais se apressou a pedir desculpa (?).

   Um episódio sinistro, que demonstra como o supremacismo negro é tão repugnante como o supremacismo branco.

Lúcio Teles Maia


Sem comentários:

Enviar um comentário

Aos confrades, amigos, adeptos e simpatizantes

     Devido a um problema informático de última hora, não nos será possível fazer a postagem desta semana.    Esperando resolvê-lo em breve,...