quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Para um minuto de meditação - 63

 




OLHA QUE DOIS…

ou

ESTÃO BEM UM PARA O OUTRO!

 

 

     “Presidente da República foi entrevistado pelo humorista R.Araújo Pereira”

                                                                                        (Dos jornais)

 

    De facto, numa situação aguda como esta, dar uma entrevista a um humorista é uma prova crucial de insensatez e de irresponsabilidade. Não há memória de tanta falta de senso comum, de tanta carência de lucidez e de respeito pela população em geral, como esta de vir comentar a situação dramática que se vive em quase todo o País com um humorista. É obsceno, é grotesco, para ser educado.

                                                                                    Luís Teixeira-Pinto

 

    Não vi, nunca veria, mas deve ter sido um espectáculo indecoroso muito comum nos regimes onde existe um humorista oficial e um humorismo politicamente correcto. Sei que na união soviética havia disto assim como na Alemanha nazi. Mas com mais nível.

                                                                                         JS M

 

 O “humor” estalinista de Ricardo Araújo Pereira é aquilo a que temos direito? Este indivíduo não é propriamente um humorista mas antes um piadético, um cavalheiro razoavelmente ridículo que usa as suas larachas para carrear a sua ideologia macabra. Se nos lembrarmos que o comunismo de que um dia disse orgulhar-se liquidou milhões de pessoas, umas pela fome, outras pela forca e outras ainda a tiros a granel, começaremos a entender que ele é sim um tipo sinistro mais do que um sujeito caricatural. Onde, por exemplo em Benny Hill (que ele talvez sonharia igualar) se vê o talento de malandreco, de desvelador de carecas, de espírito estruturalmente engraçado e saudável, em R.A.Pereira sente-se o pequeno sadismo, a grosseria orientada, a graçola em estilo “vivaço-espertalhaço” como dizia o meu velho professor de inglês com o seu fino humor britânico.

   Nas jaculatórias de Araújo Pereira, com a passagem do tempo, os cidadãos verificarão o casca-grossismo cínico que as infecta e muito saudavelmente saberão caracterizar o seu humor como, mais do que ser um humor hipócrita, ser de facto um humor desprezível.

                                                                                           José de Lencastre

                                                                                 

                                                                         Jorge Gaillard Nogueira


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