“A grande
incógnita reside então em saber o que fará o Presidente da República daqui para
a frente com 2,5 milhões de votos no actual cenário de pandemia, decisivo para
o que nos espera, perante um Governo que dá sinais de errância e falta de
consistência política, que vai abrindo brechas quase diariamente, por vezes
pelas razões mais inexplicáveis e cada vez mais evidencia sinais de precisar de
mudanças em várias pastas, das quais as mais urgentes serão seguramente o
Ambiente, cuja gestão tem sido um fiasco, a Educação e as Infraestruturas e
Habitação.
E também de que
maneira influenciará futuras escolhas no PSD, o aparecimento de um novo partido
ou admitirá antecipar eleições legislativas num cenário de reforço da sua
legitimidade.
De um lacrau
sabe-se com o que se pode contar. De Marcelo, como de Paulo Portas, nunca se
sabe até que ponto o calculismo e o oportunismo políticos condicionarão a
decisão futura”.
Sérgio
de Almeida Correia
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