Pelo
menos o do tempo proverbial, canónico, que pelos séculos vem sucedendo e é
celebrado pelos crentes e fruído, em festa e por vezes em nostalgia vinda da
infância e de uma assumida inocência, por não crentes tolerantes e cordiais.
No
Natal dão-se e recebem-se presentinhos que certificam fraternal entrosamento
relacional.
Não vou agora falar nos que se dão por hábito
apenas, ou por formalidade – mas naqueles que se entregam por muita amizade ou
por amor que basta, por reconhecimento ou por simples doação de espírito, que
também é digna e respeitável.
Neste
tempo de pandemia e de, até, inconfessável medo (só irresponsáveis não o
sentirão, mesmo fortuitamente) eu tive já o meu presente, o meu quitute de
Natal: todos do meu círculo familiar nuclear, assim como eu mesmo, estamos de
boa saúde – depois de dois de nós, aqui o digo desveladamente, termos testado
positivo!
Como
compreendem, até ao momento de termos ultrapassado o tempo de confinamento, de
termos tido alta por científica indicação médica, passámos dias de inevitável
angústia.
Que,
por uma certa caballerosidad, um certo pudor, nunca dei a mostrar. Sei
que me entendem…!
Mas
pronto – agora estamos bem. Percebem como me sinto, é claro.
E
a todos os confrades, amigos & amigas, desejo – como sincero melhor
presente que vos posso desejar – que o maldito bicho não vos toque!
(…Na
próxima postagem serão então arrolados textinhos (poemaria & quadros)
alusivos à Quadra).
Vai o abraço firme e cordial do vosso
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