quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Natal é em Dezembro...

 

   Pelo menos o do tempo proverbial, canónico, que pelos séculos vem sucedendo e é celebrado pelos crentes e fruído, em festa e por vezes em nostalgia vinda da infância e de uma assumida inocência, por não crentes tolerantes e cordiais.

   No Natal dão-se e recebem-se presentinhos que certificam fraternal entrosamento relacional.

  Não vou agora falar nos que se dão por hábito apenas, ou por formalidade – mas naqueles que se entregam por muita amizade ou por amor que basta, por reconhecimento ou por simples doação de espírito, que também é digna e respeitável.

  Neste tempo de pandemia e de, até, inconfessável medo (só irresponsáveis não o sentirão, mesmo fortuitamente) eu tive já o meu presente, o meu quitute de Natal: todos do meu círculo familiar nuclear, assim como eu mesmo, estamos de boa saúde – depois de dois de nós, aqui o digo desveladamente, termos testado positivo!

  Como compreendem, até ao momento de termos ultrapassado o tempo de confinamento, de termos tido alta por científica indicação médica, passámos dias de inevitável angústia.

   Que, por uma certa caballerosidad, um certo pudor, nunca dei a mostrar. Sei que me entendem…!

    Mas pronto – agora estamos bem. Percebem como me sinto, é claro.

     E a todos os confrades, amigos & amigas, desejo – como sincero melhor presente que vos posso desejar – que o maldito bicho não vos toque!

      (…Na próxima postagem serão então arrolados textinhos (poemaria & quadros) alusivos à Quadra).

 

       Vai o abraço firme e cordial do vosso

                                                                                            ns

Sem comentários:

Enviar um comentário

Aos confrades, amigos, adeptos e simpatizantes

     Devido a um problema informático de última hora, não nos será possível fazer a postagem desta semana.    Esperando resolvê-lo em breve,...