Em estado de Graça…
O actual
surto, preocupante como é, tem no entanto uma faceta surpreendente: faz surgir
coisas novas, transformando o dia-a-dia de forma inusitada.
Assim, uma das transformações mais notórias
foi a da senhora que aqui surge e que, por muito conhecida, nem preciamos de
nomear.
Com efeito, se ao princípio das suas performances noticiosas televisivas
aparecia com um ar um tanto sorumbático e enfarpelada de maneira
algo…monocromática, para não dizer ligeiramente deselegante, a pouco e pouco o
seu visual esfuziou – e ei-la actualmente na glória de um estilo que nos faz
certificá-la como uma das pessoas melhor vestidinhas da perclara TV. Ainda bem!
Mas outras
coisas surpreendentes têm surgido, posto que noutro sector da pandemia. Neste
caso o aparecimento de novas maleitas como sejam a que surgiu
na Rússia (sempre esta terra fatal! , parafraseando o Eça): a que se
caracteriza pela queda, de janelas usualmente abertas, de médicos em funções –
já lá vão 4 e se calhar o número tende a subir…
Pelo
contrário, a nova doença aparecida na China é de índole diferente: os
acometidos por ela..desaparecem subitamente e ninguém mais lhes põe a vista em
cima! Até parece coisa de truque de ilusionismo…
No nosso País, pelo contrário, a nova doença
mais sentida é felizmente benigna, ainda que um pouco estranhável: o
desaparecimento, em grau acelerado, de selfies
em sítios de ajuntamento e, muito particularmente, o que não deixa de ser
curioso, nas imediações do Palácio de Belém, onde em tempos mais saudáveis
havia grande proliferação dessa matéria tributável.
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