quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

PÓRTICO

 

MORREU JÚLIO CONRADO





   Chegou-nos a notícia, dada por José de Carmo Francisco e depois corroborada por Maria Estela Guedes num sensível texto exarado no TriploV, que na madrugada do passado sábado faleceu o crítico, poeta e novelista Júlio Conrado, que de há certo tempo se encontrava doente, o que a idade agravara.

  Oriundo de Olhão, onde nascera em 1936, expandiu a sua actividade literária em diversos órgãos de comunicação e em várias obras significativas. Cordial e comunicativo, tivemos ensejo de o conhecer em Huelva, onde nos deslocáramos com Joana Ruas e Maria Estela Guedes para acompanharmos a vinda a Espanha, para uma sessão internacional, o poeta e editor – e comum amigo e confrade – Floriano Martins.

  Aqui deixamos o texto de JCF, que celebra a figura deste companheiro triplóvico:


Poema afastado nº 15 para Ana Isabel


Na morte civil de Júlio Conrado (1936-2022) saltam-me à memória dois livros meus por si apresentados: o primeiro no Grupo Desportivo do BPA na Rua dos Sapateiros em 1987 e o segundo no Auditório do Estádio José Alvalade em 2004.

Por causa da diferença de idades (16 anos) sempre o senti como uma espécie de irmão mais velho por ser pioneiro nos suplementos culturais e no chamado jornalismo de cultura, sendo nós discretos alunos da grande Escola do «Diário Popular».

Tudo conforme as palavras de Jacinto Baptista em 1978 ao receber os meus primeiros linguados: «A posteridade não é para todos, só o futuro pode julgar e nós hoje fazemos apenas notícias sobre os livros novos. Somos jornalistas, não somos juízes.»


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     Devido a um problema informático de última hora, não nos será possível fazer a postagem desta semana.    Esperando resolvê-lo em breve,...