quinta-feira, 8 de julho de 2021

Para um minuto de meditação - 108

 

Escola escocesa retira clássico

Não matem a cotovia

do programa

porque "promove narrativa do salvador branco"


Clássico de Harper Lee, assim como "Ratos e Homens", de John Steinbeck, vão ser retirados do currículo pelas referências "datadas" a negros e brancos. Escola quer "descolonizar" programa.

"Não matem a cotovia" conta a história de um homem negro que é acusado injustamente de violação e defendido por um advogado branco

Pode o clássico da literatura “Não matem a cotovia” ser “cancelado”? É, pelo menos, essa a intenção de uma escola secundária escocesa, que decidiu deixar de incluir o livro nas aulas por considerar que este promove a “narrativa do salvador branco” e fala em etnias de uma forma “datada”.

Não é o único livro que será excluído do currículo da escola James Gillespie, em Edimburgo: também “Ratos e homens”, outro clássico, neste caso assinado por John Steinbeck, será retirado por causa do uso da palavra “nigger”, que em inglês é um insulto racial dirigido a pessoas negras.

A história é contada pela imprensa britânica. Segundo relata o The Telegraph, a escola - que foi distinguida no ranking do Sunday Times, em 2015, pela qualidade do ensino - tem um plano mais amplo para “descolonizar o currículo” escolar, que incluirá a exclusão destes dois livros do programa.

(Dos jornais)


   O que no livro “1984” de George Orwell era apresentado como ficção num mundo absurdo e brutal, hoje é levado à prática pelo ur-fascismo (ou fascismo eterno na expressão de Umberto Eco) nome que designa o totalitarismo de qualquer ideologia. E em Portugal também já se verifica, incrementado pelo próprio governo actual que se diz democrático mas de facto já não o é. Vejam-se os casos de Cabrita, dos alunos de Famalicão chumbados por determinações da ideologia impositiva, das sucessivas jogadas burlonas do indivíduo que está primeiro-ministro. Além dos casos de corrupção integrada pelo Estado e por ele consentida. O fascismo puro e duro, agora enroupado nas becas do politicamente correcto e do marxismo cultural, tenta impor-se cinicamente. Não o deixemos passar.

Jaime Loureiro


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