Escola escocesa retira clássico
Não matem a cotovia
do programa
porque
"promove narrativa do salvador branco"
Clássico
de Harper Lee, assim como "Ratos e Homens", de John Steinbeck, vão
ser retirados do currículo pelas referências "datadas" a negros e
brancos. Escola quer "descolonizar" programa.
"Não
matem a cotovia" conta a história de um homem negro que é acusado
injustamente de violação e defendido por um advogado branco
Pode
o clássico da literatura “Não matem a cotovia” ser “cancelado”? É, pelo menos,
essa a intenção de uma escola secundária escocesa, que decidiu deixar de
incluir o livro nas aulas por considerar que este promove a “narrativa do
salvador branco” e fala em etnias de uma forma “datada”.
Não
é o único livro que será excluído do currículo da escola James Gillespie, em
Edimburgo: também “Ratos e homens”, outro clássico, neste caso assinado por
John Steinbeck, será retirado por causa do uso da palavra “nigger”, que em
inglês é um insulto racial dirigido a pessoas negras.
A
história é contada pela imprensa britânica. Segundo relata o The Telegraph, a
escola - que foi distinguida no ranking do Sunday Times, em 2015, pela
qualidade do ensino - tem um plano mais amplo para “descolonizar o
currículo” escolar, que incluirá a exclusão destes
dois livros do programa.
(Dos
jornais)
O que no livro “1984” de George Orwell era
apresentado como ficção num mundo absurdo e brutal, hoje é levado à prática
pelo ur-fascismo (ou fascismo eterno na expressão de Umberto Eco) nome
que designa o totalitarismo de qualquer ideologia. E em Portugal também já se
verifica, incrementado pelo próprio governo actual que se diz democrático mas
de facto já não o é. Vejam-se os casos de Cabrita, dos alunos de Famalicão chumbados
por determinações da ideologia impositiva, das sucessivas jogadas burlonas do
indivíduo que está primeiro-ministro. Além dos casos de corrupção integrada
pelo Estado e por ele consentida. O fascismo puro e duro, agora enroupado nas
becas do politicamente correcto e do marxismo cultural, tenta impor-se
cinicamente. Não o deixemos passar.
Jaime
Loureiro
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